Na manhã desta terça-feira (11), recebemos no programa Sintonia Alternativa a Coordenadora de Vigilância Ambiental, Simone Nunes, ela que é bióloga e está à frente da campanha de combate a dengue em Tapejara. Durante um bate-papo, ela falou sobre a situação atual de casos no município.
Segundo a 6ª Coordenadoria da Saúde, o Rio Grande do Sul tem 57 municípios comprovadamente infestados pelo mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue. Tapejara está em terceiro lugar com maior índice de infestação.
De acordo com a bióloga, apesar de Tapejara não apresentar nenhum caso autóctone de dengue, ou seja, nenhum morador foi positivado para a doença, dois pacientes estavam internados no HSA com a doença, provenientes de municípios vizinhos. Por conta disso, uma das ações adotadas em Tapejara foi a de realizar um estudo no entorno do hospital, que consiste na procura de reservatórios de larvas do mosquito da dengue. A pesquisa mostrou quatro pontos com larvas positivadas para aedes aegypti.
Desta forma, o município segue em alerta e os especialistas pedem que todos sigam as medidas de prevenção e combate à dengue. Algumas dessas medidas são:
- Manter caixas de água fechadas;
- Evitar água parada em pneus;
- Encher de areia até a borda os pratos de vasos de plantas;
- Remover galhos e folhas das calhas, para que a água não fique parada;
- Manter lixeiras, tonéis e tudo que possa acumular água bem fechados;
Os sintomas da dengue são semelhantes aos da Covid-19. São eles: febre alta com início súbito, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, náuseas, vômito, tonturas, manchas e erupções na pele, dor no corpo, entre outros.
Caso apresente algum sintoma, o paciente deve procurar imediatamente um médico e nunca tomar remédios sem prescrições, pois no caso da dengue alguns medicamentos não podem ser usados.