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SAÚDE

Ministério diz que vacina da Covid só será oferecida a grupos de risco


POR: Gaúcha ZH / Agência Brasil
28-11-2020 - 10:15
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Quando aprovada, uma vacina contra a covid-19 não será oferecida para toda a população, segundo o Ministério da Saúde. A pasta, que trabalha em um plano nacional de imunização, disse ao jornal Folha de S. Paulo que, como não haverá vacinas suficientes para todos, o foco será o atendimento aos grupos de risco, que incluem idosos, doentes crônicos e profissionais de saúde. 


 — Definimos objetivos para a vacinação, porque não temos uma vacina para vacinar toda a população brasileira. Além disso, os estudos não preveem trabalhar com todas as faixas etárias inicialmente, então não teremos mesmo como vacinar toda a população brasileira —  disse a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Francieli Fantinato.


Segundo a Agência Brasil, a ordem de vacinação contra a covid-19 dependerá da disponibilidade de doses a partir do tratamento que será adquirido e disponibilizado pelo governo no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). 


 — A sequência de vacinação vai depender da disponibilização em escala da vacina para o país — declarou o secretário executivo da pasta, Élcio Franco. 


A “escala” envolve a quantidade de doses e o cronograma de aquisição e consequente disponibilização destas.


Franco acrescentou que a definição dos públicos prioritários será feita pelo governo a partir de dois tipos de informações. O primeiro envolve aqueles segmentos com maiores riscos de evoluir para um quadro grave, os chamados grupos de risco. Neste universo estão pessoas idosas e com comorbidades.


O segundo tipo de informação diz respeito à própria vacina que será utilizada. 


—Por outro lado, o aspecto farmacológico com a bula da vacina. Iremos identificar os públicos para os quais ela oferecerá segurança e eficácia. Fazendo a confrontação dos dados, iremos definir os públicos prioritários para vacina — disse o secretário executivo.


Testes

Os representantes do Ministério da Saúde falaram sobre o envio de testes. Até o momento, a pasta distribuiu 8,68 milhões de testes a estados e municípios, tendo sido executados 5,6 milhões na rede pública. Com 4,37 milhões na rede privada, o total de exames realizados chega a 10 milhões de testes no Brasil.


O Ministério tem mais de 6 milhões de testes estocados em um depósito no estado de São Paulo próximos do fim do prazo de validade. A pasta declarou que estuda a possibilidade de extensão da validade dos medicamentos em diálogo com o fabricante, a empresa Seegene, e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Essa possibilidade dependerá de uma avaliação da Anvisa.


O técnico da Coordenação-geral de Laboratórios de Saúde Pública do Ministério, Alexander Vargas, sublinhou na entrevista coletiva que a Seegene já teria entrado com o pedido para que a Agência possa analisar.


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