O Rio Grande do Sul registrou, no terceiro trimestre deste ano, novo recorde de taxa de desemprego. O total de pessoas trabalhando no Estado caiu de 5,14 milhões, no segundo trimestre, para 4,97 milhões, segundo dados da PNAD Contínua trimestral, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na manhã desta sexta-feira (27).
Com isso, a taxa de desocupação no RS subiu de 9,4%, no compilado de abril, maio e junho, para 10,3% no acumulado de julho, agosto e setembro. É o maior percentual registrado no Estado na série histórica do órgão, que começou em 2012. No terceiro trimestre de 2019, a taxa estava em 8,8%.
Mesmo com o crescimento seguido de novo recorde, a taxa de desocupação no Rio Grande do Sul é a quarta menor do país. Santa Catarina, Mato Grosso e Paraná são os únicos Estados com menor percentual de desocupados.
O contingente de pessoas desocupadas pulou de 535 mil para 574 mil na comparação dos dois trimestres. O montante de cidadãos fora da força de trabalho, ou seja, que não estão ocupados e nem desocupados, subiu de 4 milhões para 4,1 milhões.
Brasil
Caminhando no mesmo sentido do Estado, o Brasil também registrou a maior taxa de desemprego na série histórica do IBGE, anotando 14,6% no terceiro trimestre. A população desocupada atingiu 14,092 milhões no período. Isso equivale a 1,3 milhão de pessoas a mais do que no segundo trimestre — quando esse número era de 12,8 milhões.